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Finalmente “TCCei”
Certamente o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é a etapa mais custosa na vida acadêmica de qualquer aluno. Durante esse ano, enfrentei esse desafio e recentemente conclui, apresentando meu trabalho no dia 11/12/2019, um dia que ficou marcado por encerrar uma jornada de quase 10 anos na graduação, podendo então receber o título de Bacharel em Sistemas de Informação.
Foram 8 meses de trabalho árduo. Perdi as contas de quantos sábados, domingos ou qualquer noite da semana fiquei durante horas planejando e elaborando textos, imagens, quadros, planilhas e gráficos para construir um texto que atendesse as expectativas do meu trabalho. Não contabilizei em números, mas estimo que foram investidas mais de 500 horas de devoção.
Ao longo do processo, houveram mais de 40 reuniões com a minha orientadora, a doutora Adriana Neves dos Reis, a quem eu devo todo incansáveis agradecimentos por todo o conhecimento, suporte e dedicação oferecidos ao longo desse processo.
Também agradeço todas as pessoas que de alguma forma colaboraram com meu trabalho, seja com dicas, sugestões ou apenas uma palavra de incentivo. Não posso esquecer de mencionar as dezenas de Scrum Masters que acionei através do LinkedIn e prontamente responderam o questionário de avaliação da minha proposta. Além deles, sou grato aos meus colegas de trabalho e especialistas consultados, que utilizaram o artefato proposto e depois disso também responderam um questionário.
Em especial, agradeço minha noiva, Bianca, por me apoiar na revisão do texto, lendo incansavelmente dezenas de páginas quando eu precisava de uma segunda opinião. Agradeço meu pai, Jurandir, por “bancar” meu início na faculdade e como sempre apoiar minhas decisões, inclusive sempre preocupando-se com o andamento do TCC, e também, minha querida mãezinha, que infelizmente nos deixou recentemente, mas nunca mediu esforços para cuidar de mim, sempre me recebendo com zelo e carinho quando eu chegava da faculdade.
Sinto-me mais preparado e maduro com a finalização desse trabalho, pois além da aprendizagem adquirida em relação ao conteúdo da minha pesquisa, a experiência em desenvolver um projeto dessa magnitude é incomparável.
Sendo assim, se você que está lendo essa postagem tem interesse em conhecer um pouco sobre KPIs de Governança de TI em Times Scrum, como tema do meu trabalho, clique aqui para ler o resumo através do site do TC-online da universidade e aqui para acessar o trabalho na integra.
Se ferrando, mas com dignidade
Eu deveria estar fazendo uma prova nesse exato momento. Bom, talvez não no momento em que você está lendo esse texto, mas no momento em que eu escrevia. Era uma prova de matemática. Mais precisamente, Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. Eu já sabia que isso iria acontecer, afinal, não sou muito bom com exatas. E eu não estudei. Simplesmente, não estava com saco, paciência ou disposição.
Depois de uma longa semana de trabalho, tarefas que vem, tarefas que vão, a única coisa que eu procuro ou quero fazer em um domingo quente de outono é dormir. Confesso que tentei acordar cedo, confesso que tentei não tirar aquele cochilo depois do almoço, mas foi mais forte que a minha boa vontade.
Talvez eu poderia ter estudado ao longo dos dias, nas semanas que intermediaram as cinco últimas aulas marcadas desde o início do semestre até aqui, mas não consegui. Quando recebi a prova, fiquei matutando os conteúdos que havia assistido no YouTube durante a noite passada, resultado de uma breve pesquisa referente a “equação geral da reta” jogada no Google. Não fui muito feliz com as lembranças. Antes tivesse largado tudo e corrido para as colinas, SÓ QUE WHAT? Não, isso não iria acontecer.
Sem rodeios, a primeira pessoa entregou a prova. Já era em torno de 20 horas, sendo que tudo havia começado apenas 20 minutos mais cedo. Considerando que eu estava sentado bem na frente da mesa da professora, levei os olhos até a prova da mocinha que estava entregando e conclui: “É nóis parceira!”. Pois a menina havia entregue quase tudo em branco. Passou mais uns 5 minutos para ocorrer outra entrega. Bisbilhotei novamente e “Bem vindo ao grupo, meu chapa”, classifiquei mentalmente meu colega. Esperei mais uns 20 minutos, rabiscando mais alguns números, como quem está muito compenetrado nos cálculos, até a hora que pensei “Quem eu estou enganando?”. Em um ato sensato, mas constrangedor o bastante para baixar a cabeça sem hesitar, entreguei a prova. Preferi não pedir clemência, uma forma de punição por uma coisa que eu mesmo provoquei. Se eu não estudei, se eu não estava preparado, a culpa foi inteiramente minha. Estou ciente de que as consequências serão bem maiores que a minha motivação para estudar. Ao menos dessa vez.