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E aí, o que vão fazer no ano novo?

Semana passada eu estava na fila do banco. Ao contrário de ficar com os fones entupindo as orelhas, resolvi pendurar o acessório e ficar escutando as conversas alheias. Observei um rapaz com atitude meio tímida chegando próximo de uma moça e soltando um “Oi!”. Ela toda empolgada e receptiva respondeu “Oi!!! Tudo tem? Quanto tempo…”. Os dois ficaram conversando por cerca de uns 3 ou 4 minutos, enquanto o rapaz contava que estava namorando e a moça retrucava dizendo que havia voltado pra casa do pai. Ficaram de marcar um almoço, mas antes disso ela perguntou: “E aí, o que vão fazer no ano novo?”.

WHAT??? Ano novo? Como assim? Quer dizer que o ano já está acabando e ninguém avisou nada? Fuutz! Mas essa é a verdade. Faltam 44 dias pra acabar essa bagaça. Parece que foi ontem que 2012 estava dizendo adeus e mais um ano começava e com ele novos projetos e novas expectativas balbuciavam nas nossas cabeças. Era tempo de renovação. E agora, mais uma vez, o ciclo recomeça, trazendo consigo esses clichês que a gente faz questão de seguir.

Ainda é cedo pra fazer toda aquela reflexão questionando sobre o que foi feito e o que ficou pra trás durante os meses que passaram. Tem gente que prefere dedicar a última semana de dezembro pra isso, outros ainda deixam pra clamar por mudanças e por uma vida melhor lá por volta das 23:55 do dia 31 de dezembro, afinal, como diria o ditado popular: ano novo, vida nova!

Conselho de pai

Provavelmente boa parte de quem já passou um tempo vivendo “fora” já foi pego pensando consigo como seria morar naquele lugar, não digo passar algumas semanas ou meses, assim como já experimentado um dia, mas morar mesmo, ir de mala e cuia, como dizem. Só que isso envolve diversas questões, não só burocráticas como documentação e afins, mas sentimentais, como deixar a família, os amigos, o trabalho, tudo isso em troca de uma experiência incerta. Ainda que muitos sejam independentes, é muito dolorido para um pai ou uma mãe aconselhar tal feito, mesmo acreditando que vai ser o melhor caminho, e que os jovens esperam por esse consentimento.

“…os que não têm motivo de família ou emprego, têm de fazer o que fazem: buscar novos e melhores horizontes.”

Crônica extraída do Jornal NH (edição de 09/10/13)

No Jogo da Vida

Alguém aí já parou para pensar como seria se a vida fosse um jogo?

Mais ou menos a cruel e sanguinária realidade, não?

Fonte: Tetra

Pequenos gestos que fazem toda diferença

Sim, eu sei! A frase que pertence ao título dessa postagem é daquelas tipo clichê, que todo mundo sai falando por aí, e boa parte das vezes, fazendo sentido. Prefiro não desfazer a pobre expressão e continuar deixando com que ela faça sentido. Na realidade, quero renovar o sentido da tal frase, já que as vezes parece que nos esquecemos de fazer valer esse significado:

“Rir é um excelente remédio”

Crônica extraída do Jornal NH (edição de 11/09/13)

Perdi a fonte do meu netbook e agora?

Alguns dias atrás, pra ser mais certo na terça-feira (02/07/13) por volta das 21 horas, esqueci a fonte do meu netbook na Feevale e estou sem ela até hoje. Eu estava navegando com o netbook conectado na energia, no espaço de lazer (puffs), atrás do Prédio Verde, entre a Dog Mania a.k.a Tiririca e o DCE, esperando meu irmão terminar uma prova, quando percebi que já havia carga o suficiente pra usar o aparelho fora da energia, dessa forma, desconectei o plug do netbook e larguei o mesmo para o lado, juntamente com a fonte. Na hora de sair, mesmo com uma olhada rápida em busca de algo possivelmente esquecido, apesar dos óculos, parece que minha miopia não permitiu que eu percebesse a fonte largada no chão, ficando assim abandonada.

Algumas horas depois, arrumando minha mochila para o FISL 14, o qual começaria no dia seguinte, em um impulso inesperado, gritei: “Oh, crap! Cadê minha fonte?”. Mas era tarde demais!

No dia seguinte, antes de chegar no local de partida da van para o FISL, onde eu deveria encontrar o restante do grupo que também embarcaria no transporte, peguei uma carona com meu pai e pedi pra passarmos rapidamente na Feevale na tentativa de encontrar minha fonte ainda lá, plugada na tomada, da mesma forma que deixei na noite anterior. Chegando em frente ao prédio, saltei do carro e sai correndo em direção ao local, mas nada, alguém já havia levado. Ainda perguntei as moças que trabalham no Tiririca se por acaso haviam recolhido na noite anterior alguma fonte perdida, mas responderam de forma negativa.

No fim da tarde, liguei pra Feevale e pedi pelo “Achados e Perdidos” na esperança da minha fonte estar lá, mas novamente sem êxito.

Conforme orientação de um amigo, considerando a extensão física do campus e os diversos processos internos que a universidade sustenta, talvez também aplicáveis aos objetos perdidos e encontrados pelas dependências, resolvi esperar mais alguns dias, pois quem sabe poderia demorar um pouco até a fonte estar disponível para consulta e retirada. Portanto, na última segunda-feira (08/07/13) liguei novamente em busca de notícias, mas infelizmente sem sinal algum da tal fonte. Nesse momento percebi que provavelmente algum imbecil ensacou o objeto alheio, em uma tremenda prática de falta de respeito, antes que algum funcionário da universidade recolhesse e encaminhasse ao destino correto.

Uma das vantagens de ser “teko” (como diria um colega), trabalhando com informática e eletrônica, é que antes de sair correndo comprar uma peça nova quando acontece esse tipo de situação, como foi com minha fonte, é comum pensar em inúmeras maneiras de como fazer uma gambiarra que possa atender a sua necessidade, e principalmente, sem custo algum. Revirei meu quarto atrás de um plug que pudesse substituir o plug da fonte antiga, na tentativa de adaptar em outra fonte com as mesmas características (tensão e corrente), mas até a última quarta-feira (10/07/13), não havia encontrado. No entanto, no dia seguinte, com a ajuda de um colega de trabalho, finalmente consegui “alimentar” meu netbook novamente, encontrando um plug que serviu perfeitamente, a partir do qual, fiz um adaptador:

O @RenanTurrm escreveu algumas postagens no blog dele que definem algo como “Todo dia tem uma merda”. Claro que eu não quero uma merda diferente todo dia, longe disso, mas considerando o recente roubo do meu celular e a mais recente perda da minha fonte, para a minha tristeza, em pouco menos de um mês, duas merdas acabaram acontecendo.

Em briga de povo e governo, partido não mete a colher

Como já dizia o ditado: “Em briga de marido e mulher não se mete a colher!”. Pois bem, parece que os manifestantes de todo o Brasil, mesmo que sem intenção notória, estão pensando dessa maneira. Afinal, não admitem nenhum tipo de influência, alusão, muito menos devoção a qualquer partido político, diante da onda de protestos que afronta o Brasil. O pessoal tem sido claro e transparente, não querem a intervenção de nenhum tipo de organização a frente das reclamatórias feitas.

E assim como em um casamento, a briga começou por um motivo quase insignificante, pouca coisa, uma provocação que parecia ser tão irrisória quanto todas as outras que o povo vem suportando por anos. O aumento de R$ 0,20 centavos na passagem de ônibus desencadeou a fúria da população, causada por uma mágoa guardada por décadas, alfinetada por inúmeras sucessões inúteis, que pouco fizeram pela sociedade. Eles sempre pensaram somente no próprio umbigo, acreditando que o povo poderia ficar apenas com as migalhas jogadas pela janela, enquanto a fortuna sustentada pela arrecadação de impostos serviria para o luxo e a ostentação dos poderosos.

Parece que finalmente a nação acordou e está decidida por cobrar seus direitos. É plausível o governo passar por desentendido, bom moço, fazendo de conta que sempre fez tudo o que estava ao seu alcance para atender as súplicas da população. Mas as críticas são tantas, que aos poucos essa máscara vai cair, e finalmente a nação vai mostrar a essa dinastia quem deveria estar no comando, fazendo valer e serem cumpridas as promessas de um país melhor.

Passa o celular

Em tantos anos andando pra cima e pra baixo por aí, nunca havia sido assaltado. Mas como nada é perfeito e tudo tem a sua primeira vez, infelizmente hoje esse dia chegou. Como não tenho aula nas sextas-feiras a noite, geralmente saio do trabalho e vou direto pra casa. Por sinal, hoje ocorreu o segundo manifesto a favor das diversas reivindicações populares aqui em Novo Hamburgo. Um colega do trabalho iria participar e insistiu para eu participar também, mas por motivo de força maior, que não vem ao caso agora, acabei não indo e fui pra casa.

Enquanto passava pelo Centro da cidade, percebi um cenário diferente; ainda eram 18:45 da noite e boa parte das lojas já estava fechada, além de poucas pessoas andando pela rua, exceto alguns desgarrados que pareciam estar andando em direção ao grande grupo de manifestantes que estava algumas quadras antes do local onde eu andava.

Usando fones e ouvindo meus podcasts, como sempre, segui meu caminho, uma caminhada que dura entre 25 à 30 minutos. Faltando algumas quadras pra chegar em casa, no cruzamento a frente desceu um indivíduo montado naquelas bicicletas de velho; sim, aquelas com guidom curvado, sem banco e com bagageiro atrás, o qual geralmente é usado pra sentar. Desde o momento que avistei o cara, pensei: “PQP!”. Pedalando na minha direção e subindo a calçada, o “tipo” perguntou: “Pensa que tá indo onde?”. Eu acabei afrontando: “O que tu quer, cara?”. Ele retrucou: “Que horas são?”. Sem olhar pra relógio ou nenhum outro dispositivo, respondi: “São 19 horas!”. E ele: “Passa o celular!”. Acrescentei: “Não tenho celular nenhum!”. Ele: “Não mente! Passa o celular!”. Sem mais contestações, mesmo que o meliante estava com as “mãos limpas”, desconectei meus fontes, deixei os mesmos cair sobre a gola da camiseta e entreguei o Motorola Razr D1 com 2 meses de uso comprado em 12 parcelas. Após entregar o aparelho, o cara olhou e disse: “Vai andando e não olha pra trás!” Sem pestanejar, levantei as mãos e segui meu caminho.

Imagem: http://bomjardimnoticias.com/

Depois de ter andando alguns metros, tentei uma rápida olhadela pra trás, na tentativa de ver se não estava sendo seguido, aparentemente não estava, mas diante da situação decorrida segundos antes, apenas soltei: “Que merda!”.

O povo unido jamais será vencido

Parece que o povo brasileiro finalmente resolveu reivindicar seus direitos, deixando a comodidade de lado para sair pelas ruas, cobrar pelo retorno que sempre foi esperado, diante do serviço imundo que o governo exerce pela comunidade.

Finalmente o espírito guerreiro fez valer os direitos de cada cidadão, membro de uma nação independente, a qual um dia já conquistou a sua liberdade, e não merece estar mascarada por medo, discórdia e corrupção.

Chegou a hora do povo despertar e exigir o que merece!

E você acha que sua vida é ruim?


E você achando que tem problemas…

Quem precisa de um engenheiro?

Nunca menosprezando o valor da profissão, muito menos todo o esforço e dedicação que foi promovido para adquirir o diploma, nem sempre as soluções dos engenheiros são as melhores, e quem sabe, mais baratas:

Não é mesmo?