Buenos Aires: Chegando na Capital Portenha

No mês passado, durante o feriado da Páscoa, resolvi ostentar la ostentación, como diria meu amigo Eduardo Vidigal. No início do ano, juntos compramos aqueles pacotes de viagem em uma promoção nesses sites do ramo. Passagens aéreas e hotel com café da manhã já eram o suficiente pra gente fazer umas zueiras por Buenos Aires.

Nota: Conheci o Eduardo durante o tempo que estive em Toronto, isso em 2012. Chegamos lá no mesmo dia, sem saber, depois nos encontrando na escola. Posso dizer que durante três meses, fomos os intercambistas mais malucos, junto com pessoas incríveis que conhecemos ao longo das semanas. Claro, tem gente que faz bem mais festa do que nós fizemos, mas em termos de andar pela cidade, conhecendo os melhores e piores lugares, ficamos quase peritos. Além de Toronto, apesar de nunca ter relatado isso por aqui, no primeiro fim de semana de outubro daquele ano, fomos em uma excursão pra conhecer Quebec (QC), Montreal (QC) e Ottawa (QC / ON), acompanhados da nossa conterrânea Mariana Fernandes e da venezuelana mais little doll que já conheci, Keiby Canchica. Esse foi um dos melhores fins de semana da minha vida.

Mas voltando pra Buenos Aires, parti aqui de Porto Alegre (RS) do Aeroporto Salgado Filho na sexta-feira (18/04/14) às 21:00 horas em um vôo direto pra Buenos Aires, chegando no Aeroporto de Ezeiza por volta das 23:00 horas. Desembarcando lá, lugar desconhecido, pessoas desconhecidas (tirando um antigo professor que encontrei no aeroporto), e principalmente, língua desconhecida, pois não sei praticamente coisa alguma em espanhol. Já havia pesquisado sobre os táxis e seus respectivos valores, pois do Aeroporto de Ezeiza até o centro de Buenos Aires são cerca de 30 km. Apesar de caro, paguei os $ 330 pesos no táxi oficial do aeroporto, pela companhia Taxi Ezeiza, pois se o seguro morreu de velho, quem sou eu pra arriscar.

banco_de_la_nacion_argentina_aeroporto_ezeizaDesembarque (Aeroporto Ezeiza) | Banco de La Nacion Argentina

Muito prestativo, o motorista perguntou se eu falava espanhol. Respondi que não. Então ele perguntou se eu falava “portunhol”. Fiz com a mão que mais ou menos. Aí ele resolveu perguntar se eu falava inglês. Sinalizei que sim, quando ele lançou com um sotaque portenho “OK! There we go!” [Certo! Lá vamos nós!]. Acho que nesse momento tanto eu quanto ele ficamos felizes, pois ambos poderíamos praticar nosso enferrujado inglês. Geralmente motoristas de taxi são muito calados ou muito falantes. Poucos ficam no meio-termo. Por sinal, esse era muito falante. Durante o trajeto, ele perguntou várias coisas sobre a vida no Brasil e enquanto eu respondia, aproveitava pra perguntar sobre a vida na Argentina também. Sem grande surpresa, ele demonstrava uma certa insatisfação quanto ao governo deles, reclamando dos altos impostos e da qualidade de vida, sinalizando também, e ao mesmo tempo alertando, quanto a esperteza dos hermanos, uns gatunos, pois usou como exemplo a extinção dos cartões de crédito devido aos altos índices de clonagem. Já no centro de Buenos Aires, ele foi sinalizando algumas coisas, como a Avenina 9 de Julio, uma das maiores e principais do centro, o Obelisco, um dos pontos turísticos mais famosos, sendo que depois, junto com o Eduardo, descobrimos que ele fica muito próximo do hotel, o que serviu de referência pra voltar após as nossas saídas.

taxi_argentinaO “motora” colou esse adesivo na minha mala

O hotel que ficamos foi o Regis Orho, bem no centro da cidade, o que compensou bastante, pois apesar de simples e mesmo localizado em uma região não muito amigável do centro de Buenos Aires, estávamos perto de tudo, bastando um mapa na mão pra fazer a folia. O hotel fica na rua Lavalle, uma espécie de calçadão, onde os carros não podem trafegar, localizado nas imediações da rua Esmeralda com a Suipacha, logo chegando na Av. Carlos Pellegrini e na Av. 9 de Julio. Foi por volta das 0:30 de sábado quando o motorista largou minha mala e eu na esquina, e como eu precisaria andar alguns metros até chegar no hotel, aconselhou: “If you like prostitutes, never go with them to places underground! And please, so sorry, but don´t talk to people with brown skin.” [Se você gosta de prostitutas, não vá para puteiros no subsolo. E desculpe, mas não fale com pessoas negras.]. Concordei com tudo o que ele falou e sai andando na direção indicada.

recepcao_hotel_regis_orho_argentinaHall do hotel

Na recepção, enquanto os atendentes (quem eu apelidei de “indiozinhos” só por zueira mesmo) tentavam encontrar algum registro da minha reserva (não pareciam estar muito organizados), chegava o Eduardo da rua, dizendo que tinha voltado pra pegar mais dinheiro, porque pensou que tudo era muito barato e tinha saído só com $ 30 pesos no bolso, não conseguindo pagar uma cerveja. Aos risos, fomos deixar minhas coisas pra depois sair e comer, e dessa vez, carregando mais dinheiro.

enchendo_a_barriga_pao_cerveja_argentinaForrando la pança

empanada_argentinaEmpanada argentina

P.S.: A ideia é continuar contando mais sobre a viagem em outras três postagens, cada uma descrevendo um dia. Acompanhe!

Sexta-Feira “cuz” amigos [8]

Sexta-Feira “cuz” amigos [7]

Se beber, não dirija

E se dirigir, não beba.

Sexta-Feira “cuz” amigos [6]

Ter razão ou ser feliz?

Não preciso nem dizer muita coisa, pois acho que o artigo abaixo já fala por todos nós…

Fonte: Jornal NH

Nos bastidores do National Geographic

“Fudeuuu! Corram para as colinas!”

A ruvinha da biblioteca

Como diria meu amigo Marcos Barbosa: “Não que eu seja um deus grego, mas…”. Obviamente ele nunca disse isso pra mim (ufa!), mas foi uma descrição que ele usou pra enfatizar o dia em que uma menina pulou pra o lado e gritou “Meu deus!” quando viu ele parado na fila do cinema. Na condição de nerd e gordo, também não sou nenhum deus grego. E quando a gente não é um deus grego, as meninas nem se ligam na nossa presença. Afinal, é só mais um entre uma multidão de pífios mortais.

Jéssica Rabbit – Só ilustrando…

Mas a questão é que mesmo não sendo um deus grego, algumas meninas chegam encarando o cara de um jeito diferente, como é o caso da ruivinha que trabalha na biblioteca. Já faz algum tempo que toda a vez que passo por essa ruivinha ela fica olhando, olhando e olhando pra mim. Fico até meio constrangido, pois talvez eu esteja com casca de feijão nos dentes, meleca no nariz ou cocô de passarinho no cabelo, mas acho que não é o caso. A ruivinha deve enxergar alguma coisa em mim que chama a atenção dela.

Só que eu sou nerd, não domino muito esses paranauê de catandas, paquera, azaração ou seja lá a definição menos cabreira pra isso. Já pensei em chegar na ruivinha e perguntar “Oi! Vem sempre aqui?”, só que provavelmente ela responderia “Hein? Eu trabalho aqui!”. Pensei também em convidar ela pra tomar um suco, um refri, umas brejas, mas sei lá. Qualquer dia desses eu ainda resolvo perguntar se o cachorrinho dela tem telefone.

História da Família Simpson

Beeem legal…

Fonte: enviado pelo Jhonatan Picinini via E-mail

Hmmm…

Tudo o que está escrito na coluna abaixo faz muito sentido. E provavelmente vai fazer pra você também, depois que ler. É interessante parar pra pensar que nunca prestamos atenção em expressões tão simples e ao mesmo tempo tão usadas como um “Hmm…” ou “Hmm. Humm.”, por exemplo. Curte só:

Fonte: Jornal NH