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Um Brasil onde você é cidadão
Dizem por aí que todos tem direito a cidadania. Fazem diversas ressalvas e defendem os benefícios que esse título resguarda. Mas o curioso é analisar a dificuldade que os brasileiros tem para exercer esse direito no próprio país.
Afinal, todo mundo pode ter um carro, uma moto ou um celular, esses bens são daquela pessoa que comprou e pagou cada parcela, resultado de muito sacrifício. Mas a alegria acaba quando algum babaca de rua aponta uma arma na cabeça do cidadão e leva o que ele demorou anos pra conseguir. Todo mundo também pode ter uma casa, exercendo seu direito de cidadão, até chegar alguém, enquanto o dono estiver fora, invadir, e alegar que a partir do momento que colocou o pé na porta, mora no lugar, recebendo o direito de ficar, até algum juiz qualquer conseguir entender, com muita sorte, que aquela pessoa, o tal invasor, não tem direito algum naquele imóvel. A galera que paga impostos abusivos, impostos sobre impostos, cobrados por cada insumo, também é cidadão, mesmo que o valor seja exorbitante, e o investimento que foi prometido para aquela arrecadação não descola do papel, caindo por número de votos em uma assembleia qualquer, formada por gente de má-fé, eleita por um surto de mau gosto.
O texto abaixo é um “motivador” para pessoas que querem abandonar o Brasil e morar fora. Não quero abarrotar os ouvidos de ninguém com mil e um motivos pra largar a vida daqui. E por sinal, até não concordo com alguns pontos descritos no artigo. A questão é que a vida aqui é complicada. E as coisas vão demorar muito até “entrarem nos eixos”. Talvez muitas gerações ainda vão sofrer. E a nação ainda vai “quebrar muito a cara” até descer do pedestal sustentado por um sistema que não funciona.
Jornal NH (edição impressa – 15/01/13)
Aos interessados, indico também o podcast Braincast 88 – Vivendo no Exterior, agregando mais algumas informações ao tema em questão.
NFS com jeitinho Brasileiro
O pessoal do Trash Uncompressed resolveu fazer um tunning em uma “super máquina”, bem ao estilo do jogo Need For Speed, com seleção de itens para personalização do carro, e até direito a uma “bandinha” pela cidade no possante incrementado:
Tunning brasileiro nem deixa margem pra comparações!
É tipo Crepúsculo
Terça-feira é dia de cinema em Toronto. O principal motivo é o preço reduzido em qualquer cinema da cidade, variando em torno de 30% ou 40% a menos que o valor integral. Por incrível que pareça, na minha cidade no Brasil, Novo Hamburgo / RS, terça-feira também é dia de preço reduzido no cinema. Talvez seja uma simples coincidência ou quem sabe exista uma lei mundial decretando que todos os cinemas no mundo devem sofrer variação de preço (para menos) nas terças-feiras, oferecendo assim a oportunidade para as classes desprovidas de capital também desfrutarem uma poltrona confortável e uma tela medindo algumas centenas de polegadas. Se é que existe algo do gênero, ao menos Novo Hamburgo e Toronto estão seguindo a norma.
Na última terça-feira (20/11/12) foi minha terceira vez no cinema aqui em Toronto, sendo que duas delas ocorreram provavelmente no cinema mais barato da cidade, o Rainbow Cinenas, custando apenas CAD$ 5 dólares, e a outra ocorreu no Cineplex / Silvercity, custando em torno de CAD$ 8 dólares. Na primeira vez assisti Premium Rush, na segunda assisti Hope Spring e na última assisti The Twilight Saga: Breaking Dawn: Part 2. Se você entendeu a tradução do último título, sim, pode acreditar, eu assisti Crepúsculo (blá, blá, blá, parte 2), mas calma, tudo tem uma explicação.
Já faz uma semana que o pessoal da escola estava planejando reuinir um grupo e todos juntos aproveitar a tarde em uma sessão de cinema. Quando fui convidado, obviamente perguntei o filme que iriamos assistir, e recebi como resposta “something like ‘Crepúsculo’ [alguma coisa parecida com Crepúsculo]”, considerando que algumas vezes quando brasileiros e espanhóis (considere latino-americanos que falam espanhol também) estão juntos e não conhecem o termo em inglês, falam o mesmo em espanhol ou português, dependendo de quem está falando, afinal, boa parte das palavras tem a pronúncia e mesmo a grafia similar em ambos os idiomas. Analisando a situação, eu pensei “bom, se é alguma coisa parecida com Crepúsculo, pode ser que não seja tão ruim quanto Crepúsculo, afinal, é um filme diferente“. Doce ignorância!
Chegando no cinema, a galera já na empolgação pra assistir o filme e em um minuto de atenção dedicado para ler o banner referente ao mesmo, leio “Part 2”. Começo a refletir e sabe aquele momento quando tudo começa a fazer sentido? Pois é! Perguntei pra menina que estava do meu lado: “Is it some ‘Crepúsculo’ part 2″? [Esse filme é alguma parte 2 do Crepúsculo?]” Recebi como resposta “Yeah, I told you! [Sim, eu te disse!]”. Nessa hora eu só pensei “O que aconteceu com o LIKE Crespúsculo?”.
Durante a semana, entre um papo e outro, até ouvi o pessoal falando sobre “Twilight”, contudo, confesso que eu nem mesmo sabia ao certo o significado de “crespúsculo” em português, muito menos iria saber que a tradução para o inglês é “Twilight”.
Enfim, ignorância da minha parte, bugs, delays na comunicação, eu realmente não gostei do filme. E não venha me dizer que é porque eu não assisti a parte 1 ou coisa do tipo, pois, não faço questão alguma de assistir. Cá entre nós, esse não é o tipo de filme que faz meu estilo. Contudo, respeito o pessoal que curte, pois como dizem, “gosto não se discute”.
Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados
Em uma pesquisa recente promovidade pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) foi concluído que 2,8 milhões de pessoas afirmaram ser usuários de cocaína e crack no Brasil. Dessa forma, nosso país fica em segundo lugar no ranking de países com a maior incidência de usuários dessas substâncias no mundo, atrás apenas dos EUA, onde a média é de 4,1 milhões de usuários. Conforme os resultados das pesquisas, desse total de brasileiros adeptos ao consumo, 2,6 milhões são adultos e cerca de 244 mil são adolescentes.
Especialistas afirmam que antes as substâncias que são produzidas em países como Bolívia, Colômbia e Peru acabavam somente passando pelo Brasil, usando o país como ponto de distribuição para EUA e países da Europa. Contudo, hoje grande parte da droga que chega, devido a alta demanda, acaba sendo distribuída entre os usuários do próprio país.
O estudo aponta que o consumo começa cedo, pois 45% dos usuários afirmam ter iniciado o uso antes dos 18 anos, dessa forma, apesar de não existirem dados comprovados, estimativas afirmam que os usuários começam experimentando substâncias mais leves, evoluindo mais tarde para cocaína, crack, óxi ou merla.
Acho que esse é o tipo de ranking que não precisamos sentir orgulho por nosso país estar entre os primeiros.
Para maiores detalhes, acesse o artigo publicado pelo G1.
Fonte: G1 Ciência e Saúde e Veja
Imagem: Jornal NH – Sinovaldo
Diferença de preços da Dodge Journey entre Brasil e Canadá
Não vamos nos deter aos detalhes e eventuais diferenças que existem entre os modelos, até porque sou apenas um leigo tentando palpitar sobre carros, mas somente para critério de comparação dos valores, segue abaixo duas imagens, a primeira dispondo o anúncio de venda da Dodge Journey (versão inicial) no Brasil e a segunda um anúncio similar, contudo, no Canadá:
Imagem coletada em www.dodge.com.br
Imagem coletada em www.chryslerjeepdodgeramoffers.ca/special-offers/ontario/en
A ideia de comparar os preços dos modelos nos respectivos sites surgiu a partir da leitura do anúncio acima em um jornal de circulação local, pois acabou me chamando muita atenção o preço, claro que em comparação a nossa realidade no Brasil.
Vale lembrar que é muito comum perceber diversas unidades da Journey rodando pela cidade, provavelmente é uma boa opção aos canadenses quando se fala em Custo x Benefício.
Realmente eu reclamo que o custo de muita coisa aqui em Toronto é alto, mas como sempre completo, depende da situação e principalmente do produto. Aparentemente carros acabam sendo especialmente mais baratos por aqui.
Google Street View em Novo Hamburgo
A visão empregada para o uso do Google Street View é realmente fantástica. Antes de sair do Brasil consegui cosultar através da ferramenta a minha homestay aqui em Toronto, inclusive os arredores, as ruas próximas e afins. Ajudou bastante para que na chegada, dentro do taxi ainda eu já pudesse avisar o motorista que estavamos próximo ao destino, e parando em frente a casa percebi que mesmo de uma forma virtual, eu já conhecia aquele lugar.
Conforme comentei em uma postagem lá no Zoom Digital, a qual você pode visualizar clicando aqui, mais algumas cidades estão fazendo parte do acervo de imagens do recurso no Brasil, inclusive Novo Hamburgo / RS, minha cidade Natal e onde moro com minha família.
Alguém aí conhece esse lugar? Pois é! “Nossa rua” em Novo Hamburgo
Só para lembrar, para usar o Street View, basta acessar o endereço http://maps.google.com.br. E caso tenha dúvidas de como usar, escrevi uma breve explicação na postagem citada acima, pode ler mais uma vez clicando aqui.