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Sou bom com improvisos e adaptações
Sabe aquele programa de culinária, que passa na TV, o MasterChef? Então, lembro que certa vez, em uma das provas, a receita exigia queijo, mas na hora do mercado, o competidor esqueceu de pegar o ingrediente e se deu conta somente quando chegou na sua bancada. No entanto, como ele havia pegado leite, o que ele fez? Seu próprio queijo!
Não é querer ser convencido, mas se eu soubesse cozinhar, talvez eu seria esse cara. E por quê? Pelo fato de geralmente eu também não me ver abatido em situações inusitadas. Sempre procuro dar um jeito com os recursos que estão disponíveis. Às vezes, uso da famosa gambiarra para resolver as coisas e geralmente funciona bem.
Semana passada, eu estava participando do TETRIX Challenge. Uma das questões pedia para que fosse gravado um vídeo usando uma camisa floreada. Levando em consideração que eu não tinha uma, o que foi que eu fiz?
Desenhei e colei flores de papel em uma camisa qualquer e fui pra frente da câmera. Bom, se a comissão avaliadora irá aceitar, isso é outra história. Mas como se trata de um desafio onde muito se fala em “pensar fora da caixa”, acho que consegui expressar bem essa habilidade em resposta à atividade.
Outro exemplo foram os porta-retratos que fiz com palitos de churrasquinho e picolé. Eles foram usados no último sábado (25), durante meu casamento com a @bibspotter. Pois é! Pra quem ainda não está sabendo, apesar de já morarmos juntos há algum tempo, nos casamos. Foi uma cerimônia bem íntima, apenas pra família. Portanto, na recepção, queríamos colocar umas fotos nossas, mas por causa do orçamento, a ideia de comprar porta-retratos que seriam utilizados apenas na ocasião não era viável. Sendo assim, eu construí os nossos próprios.
Com isso, me considero uma pessoa que lida bem com improvisos e adaptações. De novo, não quero ficar me achando, porém, é uma qualidade que tenho orgulho de tê-la e fico feliz quando consigo colocá-la em prática.
Um período ócio
Ontem foi o dia da entrega do meu TCC. Depois de 8 meses de dedicação e provavelmente umas 500h de trabalho, finalmente entreguei o dito-cujo.
Cheguei cedo na faculdade para fazer as impressões. Três cópias. Cada uma delas contendo 120 páginas. Sim, talvez eu tenha extrapolado no número de folhas, mas juro que as minhas conclusões finalizam na página 85 e depois são apenas as referências e os apêndices, pois acabei obtendo muitos em virtude de tudo o que produzi para construir o TCC.
Quando terminei de imprimir e encadernar, já pensei em começar a trabalhar no PPT para a banca. Mas não. Decidi me dar uma tarde de folga. Depois do almoço, fui para a biblioteca, sentei em uma confortável poltrona defronte a uma grande janela com vista para o pátio, conectei meus fones e coloquei uma música para tocar.
Fiquei ali por um tempo, apenas contemplando o momento. Depois de alguns minutos, pensei em pegar o notebook pra ler alguma coisa ou até escrever. Contudo, acabei fazendo algo bem mais simples. Puxei um caderninho que sempre carrego na mochila e comecei a rabiscar. Palavras. Desenhos. Pequenos textos. Deixei a caneta fluir. Abaixo segue uma amostra do que isso resultou.
Quando me dei conta, já havia passado algumas horas e estava na hora da aula. Mas antes disso, parei e pensei por um momento: Minha tarde foi produtiva?
Bom, por mais que eu não tenha tido um “entregável” após essas 3 horas que passei, estou convicto que a mente precisa de um período ócio para oxigenar e com isso estar propícia para criticar, refletir e gerar novas ideias. Talvez algum workaholic que vive em uma caverna diria que é vadiagem, mas eu prefiro chamar de ócio criativo. Por isso, me dei esse momento e gostaria de repetir a dose com mais frequência.