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Museu da Fiat e meu apreço pela marca
Essa semana, a página da FCA – Fiat Chrysler Automobiles no Facebook, compartilhou um vídeo publicado pelo Jornal do Carro, falando sobre o acervo de veículos do seu museu. Na produção, aparecem modelos que marcaram época, além de edições especiais, como o Oggi CSS, Uno Turbo e Uno Grazie Mille.
Fiquei pensando nesses carros e em toda a sua história. Me dei conta que eles fizeram parte da minha infância e adolescência, assim como vários outros modelos da marca que continuo admirando até hoje. Por sinal, o apreço que eu tenho pela Fiat, acredite ou não, é muito grande e tenho esse sentimento desde o meu primeiro ano de idade
Meu pai trabalhou durante 35 anos em uma concessionária Fiat. E eu, como um bom filho, sempre admirei muito o trabalho dele. Com isso, desde pequeno, minha ligação com a marca foi bem forte. Acho até que uma das primeiras palavras que eu aprendi a dizer, quando tinha pouco mais de um ano, foi “FIAT”. Minha mãe poderia confirmar se estivesse aqui.
Desde pequeno, sempre fui o parceirão do meu pai, andando com ele pra cima e pra baixo nos finais de semana. Com sorte, quando ele precisava ir até a empresa no sábado ou domingo, obviamente eu corria pra acompanha-lo, o que me soava como uma grande aventura. Todos aqueles modelos, cores e acessórios diferentes, me deixavam fascinado. Cada vez mais eu gostava da Fiat e seus carros, o que me fazia até recortar papeizinhos, escrever “FIAT” em cada um deles e colar nos meus carrinhos de brinquedo, no intuito de imaginar que eles também faziam parte dos carros que eu conhecia de verdade.
Em 1996, quando o Palio foi lançado, lembro que a Fiat produziu relógios de pulso comemorativos. Esses relógios possuíam no ponteiro dos segundos um “mini Palio” na cor laranja, por sinal, a coloração que mais marcou a estreia do modelo, na minha opinião. O fundo do relógio era branco e no centro enunciava “Fiat”, escrito no antigo logotipo com a fonte branca e os quadradinhos em azul. Eu ganhei um desses de dia das crianças, eu acho. Mais tarde, em 1998, no lançamento do Marea, foram produzidas miniaturas do modelo, o que foi demais! Lembro que meu pai ficou sabendo em um evento ou treinamento que os “carrinhos” chegariam junto com os modelos de verdade e comentou antes comigo. Fiquei algumas semanas perguntando se eles já haviam recebido os carros, até que ganhei minha Marea (weekend) bordô. Algum tempo depois, ganhei também um Marea (sedan) azul. Uma pena que de tanto usar e brincar, não tenho mais o relógio e nem os carrinhos. Mas as lembranças permanecem vivas!
Algumas vezes as pessoas até acham que eu não ligo pra carros, pois sequer tenho um e tampouco dirijo. Mas a verdade é que eu gosto bastante do assunto, apesar de não entender muito desses modelos mais “topzeira” de marcas que as pessoas normais sonham, como Audi, BMW, Land Rover, Maserati ou Mercedes-Benz. Mas de Fiat eu sempre entendi e sempre vou gostar.
40 anos do primeiro Fiat 147 a álcool
Mais cedo na página da FCA – Fiat Chrysler Automobiles no Facebook eles divulgaram uma postagem falando dos 40 anos desde que o primeiro Fiat 147 a álcool foi lançado no Brasil. Por sinal, a primeira unidade produzida está “viva” até hoje, rodando pela pista de testes da fábrica em Betim (MG). No texto, eles também aproveitam para contar um pouco da história de pesquisa e desenvolvimento do modelo.
Lendo essa matéria, quando eles falam de partida a frio e afogador, com esse frio que está fazendo aqui no Sul (nesse momento, 10º às 16h da tarde) lembrei da infância e de quando meu pai me levava para a escola nas manhãs frias de inverno no nosso Fiat 147, bege, ano 1986 e movido a álcool. Pra tirar da garagem era todo um ritual: Puxava totalmente o afogador, apertava um botão para acionar a partida a frio na intenção de injetar uma quantidade de gasolina suficiente para “fazer o carro pegar” e batia o arranque, torcendo para o motor ligar na primeira tentativa, pois se não, as vezes era necessário injetar mais gasolina e forçar um pouco o motor de arranque até que o carro “pegasse”. Mais tarde, já na rua, o negócio era andar bem devagar principalmente nas lombas, controlando o afogador pra o motor não apagar, também não se importando com a fumaça que exalava do escapamento e talvez até incomodasse os carros que vinham atrás.
Já faz quase 3 anos que meu pai vendeu esse “autinho”. Com pouco tempo pra cuidar e sem espaço pra guardar na garagem, ele resolveu se desfazer. Mas as lembranças ficarão para sempre nas nossas memórias, pois foram mais de 25 anos que o carro esteve na nossa família, e um membro assim, a gente nunca esquece.
Fiat 500 em Toronto
A Fiat realmente conseguiu exibir uma grande jogada estratégica com a compra da fatia equivalente a quase 40% da norte-americana Chrysler. Além de mais uma vez receber a chance de difundir os modelos italianos em uma região que por anos ficou marcada por repudiar a marca, a notável aceitação do Fiat 500 nas rodovias dos EUA e Canadá, por exemplo, está salvando o balanço trimestral da montadora, considerando que a crise na Europa tem refletido fortemente nos resultados. Estimativas afirmam que sem os lucros produzidos pelo mercado norte-americano, a Fiat precisaria lidar com a perda do equivalente a mais de R$ 600 milhões de reais.
Dessa forma, a ilha de produção dos pequenos Fiat 500 Abarth, em Toluca no Mexico, já não possui mais estoque disponível para distribuição ainda em 2012, devido a grande demanda. Analistas da área explicam que os motivos para o desejo despertado pelos norte-americanos ao modelo está baseado na emoção, considerando acima de tudo o 500 Abarth um carro pequeno, requintado e potente.
E em minhas andanças por Toronto, confirmo todas as estimativas já relatadas, pois percebi diversos “cascudinhos” rodando por aqui. Abaixo a imagem de um deles registrada na última sexta-feira:
Nas movimentadas rodovias que temos por aqui, sem dúvidas é uma ótima opção.
Fonte: Automotive Business, Car and Driver e Reuters Brasil