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A introversão e o que me afasta das pessoas

Já não é de hoje que venho pensando nisso: porque me afasto das pessoas e não procuro saber como estão tempos depois do último encontro? Deixe-me explicar…

Na primeira escola que estudei, nunca mais voltei para visitar os professores. Na segunda e na terceira escola foi a mesma coisa, fora uma ou outra ocasião especial (festas beneficentes, formaturas e outros compromissos) quando eu era obrigado a ir e ficava bastante tímido em ter que lidar com todos os professores novamente (não tinha certeza se lembrariam de mim).

shyImagem: www.teepublic.com/t-shirt/1580611-limited-edition-exclusive-cartoon-shy-kid

No meu primeiro emprego, quando sai, fiquei de voltar e dizer um “olá” para todos alguns meses mais tarde, mas isso nunca aconteceu e hoje a empresa nem existe mais, apenas os constantes sonhos que me colocam voltando a mesma função no início da minha carreira. E porque eu não voltei?

No meu segundo emprego, sinto que sai de lá muito rápido e deixei as pessoas “na mão”, pois não tive opção: recebi a proposta na segunda-feira para começar já na próxima semana em uma nova empresa. Por isso, não me sinto confortável em voltar lá.

E quanto as amizades da época da escola, do intercâmbio, do início da faculdade, como ficaram? Perdi o contato com muitos… As razões? Tenho a impressão que quase não tenho assunto pra puxar e o pouco que tenho, ainda fico achando que a conversa vai “esfriar” rápido e vai ficar um clima chato por não saber conduzir o papo.

O Poder de um Boato

poder_de_um_boato

Nunca escolha ou perca uma pessoa

never_choose_lose_a_person_before_after“Nunca escolha uma pessoa antes de entendê-la… Nunca perca uma pessoa depois de entendê-la…”

Ter razão ou ser feliz?

Não preciso nem dizer muita coisa, pois acho que o artigo abaixo já fala por todos nós…

Fonte: Jornal NH

A ruvinha da biblioteca

Como diria meu amigo Marcos Barbosa: “Não que eu seja um deus grego, mas…”. Obviamente ele nunca disse isso pra mim (ufa!), mas foi uma descrição que ele usou pra enfatizar o dia em que uma menina pulou pra o lado e gritou “Meu deus!” quando viu ele parado na fila do cinema. Na condição de nerd e gordo, também não sou nenhum deus grego. E quando a gente não é um deus grego, as meninas nem se ligam na nossa presença. Afinal, é só mais um entre uma multidão de pífios mortais.

Jéssica Rabbit – Só ilustrando…

Mas a questão é que mesmo não sendo um deus grego, algumas meninas chegam encarando o cara de um jeito diferente, como é o caso da ruivinha que trabalha na biblioteca. Já faz algum tempo que toda a vez que passo por essa ruivinha ela fica olhando, olhando e olhando pra mim. Fico até meio constrangido, pois talvez eu esteja com casca de feijão nos dentes, meleca no nariz ou cocô de passarinho no cabelo, mas acho que não é o caso. A ruivinha deve enxergar alguma coisa em mim que chama a atenção dela.

Só que eu sou nerd, não domino muito esses paranauê de catandas, paquera, azaração ou seja lá a definição menos cabreira pra isso. Já pensei em chegar na ruivinha e perguntar “Oi! Vem sempre aqui?”, só que provavelmente ela responderia “Hein? Eu trabalho aqui!”. Pensei também em convidar ela pra tomar um suco, um refri, umas brejas, mas sei lá. Qualquer dia desses eu ainda resolvo perguntar se o cachorrinho dela tem telefone.

Discutindo a relação

“Esse relacionamento está me matando…”