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O mar cura e renova
Certa vez, quando eu era criança, indo à praia com minha família, reclamei que eu estava com um machucado no pé — coisa pequena, era apenas um arranhão — e que por isso não poderia entrar na água. Meu pai disse que não era nada, pois o mar cura as feridas do corpo.
Daí pra frente, comecei a observar o comportamento da pele quando entra em contato com o mar e seus efeitos benéficos. Confirmei que sempre que havia um machucadinho, durante os dias que passávamos na praia, ele realmente sarava mais rápido. Isso devido as propriedades antissépticas e desinfetantes que essa água oferece. Afinal, ela é repleta de minerais como sódio, potássio, iodo, zinco, silício e magnésio.
No feriado do dia 12 de outubro, fomos à praia. Já fazia uns 4 anos desde a última vez que eu e a @bibspotter havíamos ido e certamente uns 14 anos desde a última vez que eu fiz um longa caminhada pela beira do mar. Dessa vez, nos demos esse luxo. Caminhar sem rumo e sem destino. E eu já havia esquecido de como isso é bom.
A água do mar, além das suas propriedades cicatrizantes, como comentei, também ajuda a aliviar a tensão muscular, o estresse e a ansiedade. É terapêutico. Promove uma sensação de bem-estar.
E foi isso que aconteceu comigo. Enquanto caminhávamos sob a areia, as ondas vinham e batiam nos nossos pés. Nisso, uma percepção boa de renovação e esperança brotou dentro de mim. Algo revigorante, que me permitiu pensar e fazer planos. Foi um momento muito bom que eu não vivenciava há anos.
Por isso, recomendo o mar, pois ele tem o poder de curar e renovar.
Buenos Aires: Primeiro Dia
Nada melhor que dormir em um colchão de molas. Na verdade, dormir em hotel é sempre uma diversão, independente da cama. É igual acampar, só que em grande estilo, apesar de que eu nunca acampei. Depois de uma rápida noite de sono, era hora de um cafezão antes da zueira começar.
Buenos días a todas las chicas calientes – Vista da janela do quarto
Saímos do hotel carregando um mapa entregue pela recepção. Já havíamos pedido aos recepcionistas para sinalizarem onde ficava o hotel e a partir desse ponto, conseguiríamos traçar as rotas, pois imaginávamos que não seria possível pegar wireless em qualquer lugar para poder usar o Google Maps, o que foi bem ao contrário. Por incrível que pareça, a capital possui vários pontos com internet wireless gratuita. Restaurantes não contam, mas praças, parques ou qualquer lugar na rua, mesmo os menos prováveis, muitas vezes disponibilizam alguma rede aberta, basta conectar e aceitar os termos.
Definido o destino, partimos em direção ao Obelisco. Nada de muito interessante. Então, seguimos em direção a Casa Rosada pra visitar a Cris Kirchner, mas infelizmente, no caminho, ficamos sabendo que ela estava muito ocupada tomando banho de sol no terraço e não poderia receber visitantes brasileiros. Então, paramos na Plaza de Mayo (Praça de Maio) pois fica bem em frente a sede do governo, não tem como não passar pelo lugar. Tiramos umas fotos, inclusive com uma dançarina de tango que cobrou R$ 20 reais pra tirar três fotos com o Eduardo. Quando ela chegou no meu lado, dizendo que seria a minha vez, sinalizei que não pagaria.
Entramos na Casa Rosada, caminhamos pelos salões, saímos, andamos mais um pouco e chegamos no tal Museo Aduana de Taylor, basicamente um lugar que conta as origens do governo argentino e a construção do complexo que envolve todo o lugar. Em ambos os locais a entrada é franca.
Descemos mais um pouco as ruas e avenidas da cidade e chegamos no Puerto Madero, um dos locais mais famosos e bonitos da cidade. O lugar é bem legal. É um porto, mas é bem legal. A diferença é que ao menos naquela região, pelo que percebi, não atracam barcos ou navios. Vários restaurantes estão instalados nas imediações, onde a vista é agradável, chamando atenção para os altos prédios que rodeiam ambos os lados do canal, separado por uma extensa ponte.
Saindo de lá, decidimos que era hora de conhecer o tradicional bairro La Boca, onde fica a La Bombonera, o estádio do Boca Juniors. Voltamos até a Praça de Maio, pensando em pegar um ônibus pra chegar até o La Boca. Perguntamos no ponto pra uma senhora, quem indicou o número do ônibus e o valor cobrado. Se não estou errado, é o número safado, 24, e o valor que ela falou foi $ 2,50 pesos, o que causou uma confusão tremenda, pois quando embarcamos, o valor informado pelo motorista foi $ 5,75 e como os ônibus só aceitam moedas, desembarcamos no ponto seguinte. Tínhamos apenas 5 pesos em moedas, trocadas pelo operador na estação de metro. Seguimos caminhando na intenção de encontrar algum local que aceitasse trocar mais moedas, mas é realmente difícil. Por incrível que pareça, as moedas são escassas no país.
Compramos um lanche no Carrefour Express, o que nos rendeu mais algumas moedas no troco, somando o valor que precisávamos para o ônibus. Achei diferente essa lojinha de conveniência da rede, pois nunca encontrei uma no Brasil. Segundo a Wikipedia, a Argentina é um dos países com mais lojas nesse padrão administradas pelo grupo francês, mais precisamente 235 unidades. No Brasil existem 8 delas.
Chegando em La Boca, caminhamos pelo lugar, por sinal, um bairro enraizado pela cultura, assistindo alguns “showzinhos” de Tango na frente dos bares e restaurantes, além de parar para comprar algumas lembrancinhas, na media do possível. Até que finalmente, perguntando pra um e pra outro, chegamos no estádio, o que na minha humilde opinião, não tem nada de muito especial.
La bombonera – Estádio do Club Atlético Boca Juniors
Já estava anoitecendo quando subimos as ruelas entre a Praça de Maio e o hotel. Depois de um banho e um cochilo rápido, fomos encher la panza com um típico churrasco portenho.
Restaurante La Casona del Nonno – Aceitam pagamento em real e cada R$ 1 real compensa em $ 4,50 pesos
Nota: Precisei comprar um adaptador de tomadas pra poder recarregar as baterias da câmera e do celular. Na Argentina as tomadas possuem três pinos achatados, dois na diagonal e outro na posição vertical, na parte inferior, o que é classificado como “Tomada tipo I”.
Tomada Tipo I – Argentina e Oceania (Autrália, Nova Zelândia e Nova Guiné)
E partiu dormir, pois ainda temos mais dois dias…
Veja por onde andamos durante esse dia em mapa1 e mapa2. E não esqueça de ler também Buenos Aires: Chegando na Capital Portenha.
Buenos Aires: Chegando na Capital Portenha
No mês passado, durante o feriado da Páscoa, resolvi ostentar la ostentación, como diria meu amigo Eduardo Vidigal. No início do ano, juntos compramos aqueles pacotes de viagem em uma promoção nesses sites do ramo. Passagens aéreas e hotel com café da manhã já eram o suficiente pra gente fazer umas zueiras por Buenos Aires.
Nota: Conheci o Eduardo durante o tempo que estive em Toronto, isso em 2012. Chegamos lá no mesmo dia, sem saber, depois nos encontrando na escola. Posso dizer que durante três meses, fomos os intercambistas mais malucos, junto com pessoas incríveis que conhecemos ao longo das semanas. Claro, tem gente que faz bem mais festa do que nós fizemos, mas em termos de andar pela cidade, conhecendo os melhores e piores lugares, ficamos quase peritos. Além de Toronto, apesar de nunca ter relatado isso por aqui, no primeiro fim de semana de outubro daquele ano, fomos em uma excursão pra conhecer Quebec (QC), Montreal (QC) e Ottawa (QC / ON), acompanhados da nossa conterrânea Mariana Fernandes e da venezuelana mais little doll que já conheci, Keiby Canchica. Esse foi um dos melhores fins de semana da minha vida.
Mas voltando pra Buenos Aires, parti aqui de Porto Alegre (RS) do Aeroporto Salgado Filho na sexta-feira (18/04/14) às 21:00 horas em um vôo direto pra Buenos Aires, chegando no Aeroporto de Ezeiza por volta das 23:00 horas. Desembarcando lá, lugar desconhecido, pessoas desconhecidas (tirando um antigo professor que encontrei no aeroporto), e principalmente, língua desconhecida, pois não sei praticamente coisa alguma em espanhol. Já havia pesquisado sobre os táxis e seus respectivos valores, pois do Aeroporto de Ezeiza até o centro de Buenos Aires são cerca de 30 km. Apesar de caro, paguei os $ 330 pesos no táxi oficial do aeroporto, pela companhia Taxi Ezeiza, pois se o seguro morreu de velho, quem sou eu pra arriscar.
Desembarque (Aeroporto Ezeiza) | Banco de La Nacion Argentina
Muito prestativo, o motorista perguntou se eu falava espanhol. Respondi que não. Então ele perguntou se eu falava “portunhol”. Fiz com a mão que mais ou menos. Aí ele resolveu perguntar se eu falava inglês. Sinalizei que sim, quando ele lançou com um sotaque portenho “OK! There we go!” [Certo! Lá vamos nós!]. Acho que nesse momento tanto eu quanto ele ficamos felizes, pois ambos poderíamos praticar nosso enferrujado inglês. Geralmente motoristas de taxi são muito calados ou muito falantes. Poucos ficam no meio-termo. Por sinal, esse era muito falante. Durante o trajeto, ele perguntou várias coisas sobre a vida no Brasil e enquanto eu respondia, aproveitava pra perguntar sobre a vida na Argentina também. Sem grande surpresa, ele demonstrava uma certa insatisfação quanto ao governo deles, reclamando dos altos impostos e da qualidade de vida, sinalizando também, e ao mesmo tempo alertando, quanto a esperteza dos hermanos, uns gatunos, pois usou como exemplo a extinção dos cartões de crédito devido aos altos índices de clonagem. Já no centro de Buenos Aires, ele foi sinalizando algumas coisas, como a Avenina 9 de Julio, uma das maiores e principais do centro, o Obelisco, um dos pontos turísticos mais famosos, sendo que depois, junto com o Eduardo, descobrimos que ele fica muito próximo do hotel, o que serviu de referência pra voltar após as nossas saídas.
O “motora” colou esse adesivo na minha mala
O hotel que ficamos foi o Regis Orho, bem no centro da cidade, o que compensou bastante, pois apesar de simples e mesmo localizado em uma região não muito amigável do centro de Buenos Aires, estávamos perto de tudo, bastando um mapa na mão pra fazer a folia. O hotel fica na rua Lavalle, uma espécie de calçadão, onde os carros não podem trafegar, localizado nas imediações da rua Esmeralda com a Suipacha, logo chegando na Av. Carlos Pellegrini e na Av. 9 de Julio. Foi por volta das 0:30 de sábado quando o motorista largou minha mala e eu na esquina, e como eu precisaria andar alguns metros até chegar no hotel, aconselhou: “If you like prostitutes, never go with them to places underground! And please, so sorry, but don´t talk to people with brown skin.” [Se você gosta de prostitutas, não vá para puteiros no subsolo. E desculpe, mas não fale com pessoas negras.]. Concordei com tudo o que ele falou e sai andando na direção indicada.
Na recepção, enquanto os atendentes (quem eu apelidei de “indiozinhos” só por zueira mesmo) tentavam encontrar algum registro da minha reserva (não pareciam estar muito organizados), chegava o Eduardo da rua, dizendo que tinha voltado pra pegar mais dinheiro, porque pensou que tudo era muito barato e tinha saído só com $ 30 pesos no bolso, não conseguindo pagar uma cerveja. Aos risos, fomos deixar minhas coisas pra depois sair e comer, e dessa vez, carregando mais dinheiro.
P.S.: A ideia é continuar contando mais sobre a viagem em outras três postagens, cada uma descrevendo um dia. Acompanhe!
Hansa é destaque no Oi Toronto
Conforme fui registrando aqui no blog os 4 meses que passei em Toronto, conversei com algumas pessoas que comentaram estar se preparando para embarcar e ingressar em um programa de intercâmbio, assim como eu fiz entre agosto e dezembro do ano passado. Provavelmente o pessoal que fez contato encontrou o blog em uma busca no Google, e assim como eu conversei com diversas pessoas que já haviam passado pela mesma experiência que eu estava prestes a iniciar, enquanto me preparava para a viagem, essa galera também estava em busca de mais algumas informações, pois nessas circunstâncias, momentos antes de viajar pra um lugar totalmente desconhecido, longe de casa e onde as pessoas não entendem seu idioma nativo, qualquer informação é válida e pode fazer uma grande diferença.
Um assunto que já conversei com esse pessoal, além de ter compartilhado também com amigos, familares e conhecidos, pessoas que ficaram curiosas por saber sobre a viagem, foi a escola. Na minha segunda semana por lá publiquei um artigo falando das primeiras impressões, e com o passar dos tempos e as demais publicações que ocorreram, acabei sempre comentando alguma situação envolvendo a Hansa.
Agora no fim de fevereiro, o Oi Toronto publicou um artigo bem interessante falando sobre a Hansa (acesse clicando aqui). Algumas informações relevantes foram abordandas, como um pouco sobre a história por trás da escola, os programas de estudos, horários e essas coisas que os jornalistas geralmente escrevem nesse tipo de material. Deveras a leitura é muito válida, tanto pra mim, que já estudei na escola, quanto para o pessoal que está se preparando para em um futuro próximo passar uns tempos na maior metrópole canadense e ainda tem dúvidas sobre a escola que pretende estudar.
Vale lembrar que o Oi Toronto é basicamente um portal de notícias voltado para os brasileiros que vivem na cidade (e que não são poucos), registrando tudo o que acontece na capital da província de Ontário e nas cidades vizinhas. Obviamente o site é editado em português e sem dúvidas é acesso quase obrigatório para o povo tupiniquim que vive na cidade ou está de passagem marcada pra lá.
Aproveito pra ressaltar as duas brasileiras citadas no artigo comentado, a Brissa Freires e a Camila de Paula, gurias que conheci enquanto estava por terras canadenses e que ainda continuam vivendo like canadians. E já que estamos falando dos brasileiros, não posso esquecer do Juliano Mattiazzi, meu velho amigo e vizinho aqui do Brasil, que também continua em Toronto, firme e forte, sendo que por uma ironia do destino fomos nos encontrar tão longe de casa. Desejo muito sucesso pra essa galera! E continuem aproveitando ao máximo, pois não existe valor que compense a oportunidade que vocês tem nas mãos.
Sem celular por quase 4 meses
Nos 4 meses que passei em Toronto fiquei o tempo todo sem celular. Logo quando cheguei eu até pensava em aderir um plano, caso não fosse muito caro, até mesmo com opção de internet e afins. Contudo, como eu não queria sair comprando qualquer “bomba”, a qual mais tarde faria eu ficar arrependido, sendo que antes de tudo queria realmente entender o que eu estava comprando, acabei deixando o tempo passar e passar, tanto que passaram os 4 meses e não comprei plano algum.
Porém, no quesito comunicação com o Brasil isso não fez a mínima falta. Pois o Skype/MSN fez um serviço perfeito. Comunicação em tempo real, raramente com delays e coisas do tipo. E-mail, mensagens de texto no Facebook ou Twitter também foram de grande utilidade para “keeping in touch” com o pessoal no Brasil. Afinal, encontrar um ponto de internet sem fio disponível pela cidade não é nada complicado. A maioria dos bares e cafés, como Tim Hortons, Timothy´s ou mesmo Starbucks, possuem uma rede acessível, na qual é preciso apenas solicitar a conexão, abrir o browser e aceitar os termos de uso. Sem senhas, sem complicações.
Outra opção são os cartões de telefone. Os canadenses contam com cartões pré-pagos que podem ser usados em qualquer telefone local, seja público, residencial ou mesmo um celular com linha em uma operadora do país. No verso desses cartões é possível encontrar uma tarja que deve ser raspada, sendo que através dessa é possível descobrir o código próprio daquela unidade, um PIN (Personal Identification Number), reconhecendo os créditos disponíveis. No próprio cartão são indicados números locais que devem ser discados para entrar em contato com a central eletrônica, a qual vai solicitar o código do cartão e liberar a ligação. Dependendo do destino é necessário discar para um telefone diferente, inclusive em uma chamada internacional.
As opções mais baratas desses cartões são os chamados “Amigo”. Por apenas CAD$ 5 dólares é possível comprar uma unidade do cartão e usar por horas afio para ligações dentro do país ou mesmo internacionais. É possível consultar o saldo e o tempo que cada ligação pode durar na própria central eletrônica, antes de completar as chamadas. Logo quando eu comprava uma nova unidade e solicitava uma ligação aqui pra casa no Brasil, a mensagem informava que eu poderia falar de 5 a 6 horas ininterruptas se fosse necessário, apenas com os CAD$ 5 dólares investidos.
Era curioso, pois muitas vezes eu usava minha própria conta no Skype para ligar utilizando o cartão. Como o software identifica a navegação através de um endereço canadense, mesmo que sem Créditos Skype, ele libera a ligação para a central do cartão, na qual é possível seguir com o processo.
Voltando a questão “linha de celular”, caso eu pudesse escolher novamente, hoje eu compraria uma linha para usar durante meu tempo pelo país. Considerando que aqui no Brasil estamos acostumados com essas mordomias, qualquer coisa ligar pra pessoa desejada e em segundos resolver um problema, senti falta disso. Um exemplo é marcar alguma coisa com alguém, um passeio, um almoço, uma balada, e ficar sem comunicação. Pois alguém pode sempre se atrasar, mudar o local de encontro, mudar o horário de encontro, e aí, como avisar fulano? As mensagens no Facebook ajudam ou mesmo no Whatsapp, mas tudo depende do fulado encontrar um ponto de internet e resolver checar. Não foram uma nem duas vezes que o pessoal ficou esperando por mim porque me atrasei ou eu fiquei esperando por eles porque mudaram o ponto de encontro. Por mais que eu tentava avisar por outros meios, é relativo as pessoas ficarem checando isso o tempo todo, muito diferente de um SMS ou ligação.
Se a pessoa vai pra passar um mês apenas, acho que até nem vale ficar se estressando com plano de celular. Lembrando que é muita coisa pra fazer, muitos lugares pra visitar em pouco tempo. Porém, dois, três meses, acho que já é recomendado aderir uma linha. As opções são diversas, entre elas existem Bell, Chatr, Fido, Public Mobile, Rogers, Virgin Mobile ou Wind. Eu vi o pessoal usando mais Fido, Rogers e Wind. Não que sejam as melhores, realmente não faço ideia. Apenas sei que existem essas opções.
A questão aparelho, o usuário quem escolhe, se necessário, eles tem bons aparelhos pra vender e os preços podem variar em CAD$ 200 dólares pra mais ou pra menos, dependendo da operadora. Sem contar a questão do desbloqueio e o quesito frequência, coisa que os brasileiros precisam cuidar caso queiram comprar um aparelho pra usar lá e depois trazer pra cá. Muita gente leva seus próprios aparelhos, comprando apenas um chip. É uma opção. Outros compram aparelhos com funções básicas, os quais podem ser encontrados por cerca de CAD$ 50 dólares.
O negócio é pesquisar! Juntar experiências, perguntar as opiniões alheias e mesmo passar no guichê de alguma operadora na busca por informações. Mais vale gastar dois ou três dias pesquisando que pegar logo a primeira opção que aparecer pela frente e mais tarde descobrir coisa melhor, inclusive com um preço melhor.
A Volta ao Mundo da Amizade
Não me canso de comentar sobre a importante diferença que os amigos fizeram durante meu intercâmbio. Na vida são poucos os amigos de verdade, sempre acabamos conhecendo alguém aqui, outro lá, mas muitas vezes podemos contar nos dedos, quem sabe de uma mão só, os verdadeiros amigos, aqueles que na alegria e na tristeza (sem querer fazer referência ao voto de matrimônio, mas já fazendo) vão estar ao nosso lado.
Obviamente muitas das amizades que fiz durante o tempo que passei em Toronto serão mantidas apenas pela internet, claro que não faltaram convites aos interessados em conhecer o Brasil e a cultura gaúcha e posso dizer o mesmo da parte deles. Porém, sabemos que milhares de quilômetros separam o Brasill da Europa e mais ainda da Ásia, considerando também que tudo depende de vários fatores, principalmente capital financeiro, afinal, são poucos os que tem a sorte de pertencer a famílias abastadas, a maioria se iguala a minha pessoa, tenta trabalhar pelo próprio sustenso e em partes é ajudado pelos pais.
Essa semana o pessoal resolveu desenhar um mapa lá na Hansa, preenchendo as áreas referentes aos países com os nomes dos estudantes que pertencem a cada nação. Não foi nada planejado, apenas uma brincadeira entre um grupo de amigos, na realidade o pessoal mais conhecido da menina que projetou o desenho. Fiquei muito feliz, pois mesmo já estando distante, também fui lembrado:
Pelo que entendi, a ideia deles seria fazer uma “volta ao mundo”, passando por todas os países marcados, visitando cada um dos amigos descritos, algo como “Around the World of Friendship”, conforme descrevi no título da postagem.
Voltando a rotina
Na realidade, apenas 4 meses não é tanto tempo assim. Quer dizer, assim como pode ser, pode não ser. Muita coisa pode acontecer nesse período, depende de quem encara, depende de quem vive.
A exatamente uma semana eu dizia “até logo” ao Canadá, aos amigos que fiz lá e a cultura cultivada naquele ambiente onde passei meus últimos meses. Na sexta-feira (30/11/12) quando cheguei em casa fui recebido por uma pequena celebração, uma festa surpresa, promovida pela minha família e alguns amigos. Confesso que não gosto muito de festas, mas pelo que entendi, minha mãe fez questão de seguir em frente com a ideia e junto com mais algumas pessoas motivadas com meu retorno realizaram a festinha.
Logo quando fui surpreendido pela comemoração, estava exausto e confesso que até não cheirava tão bem assim. Precisei tomar um banho antes de dedicar atenção ao pessoal que estava na festa. Fiquei chateado por não conseguir atender e conversar com todos. O cansaço não incomodava, nem mesmo a fome, até porque eu não sentia fome. Por tentar sempre ser muito reservado, acabei achando que aquilo não fazia muito o meu estilo, mas confesso que foi bom rever algumas pessoas e compartilhar de uma boa conversa.
Por mais que já vai fazer uma semana que cheguei em casa, ainda não consegui aderir minha antiga rotina. Apesar de algumas coisas estarem diferentes, pois segundo minha mãe, ela precisou dedicar algum tempo nas mudanças, diante da saudade que sentiu por eu estar distante, acredito que nada disso vai dificultar minha adaptação. Mas é um tanto complicado trocar de rotina, trocar de ambiente tão derrepente, na verdade, provavelmente seja tão complicado quanto no dia em que cheguei em Toronto, porém, ainda deve ser cedo para conseguir associar essas duas situações.
Enfim, apenas alguns comentários sobre essa última semana, quem sabe também tentando justificar minha falta no #GEEKFAIL, no Zoom Digital e aqui no blog. A ideia é continuar alimentando esses projetos como sempre tentei fazer, manter as relações com minna família e amigos, compartilhando tudo o que aprendi nesse tempo distante, rever mais algumas pessoas queridas e vitais na minha vida, assim como, daqui alguns dias, encontrar uma colocação no mercado, ou em outras palavras, um novo emprego.
Acima de tudo, prefiro ter em mente a certeza de que tudo vai fluir da melhor maneira possível. E assim como sempre consegui aprender nas mais diversas situações possíveis, tanto em um antigo provérbio usado por meus pais quanto em um pequeno conjunto de palavras que alguém bosqueja durante uma conversa, penso continuar aprendendo cada vez mais, alimentando minha base de conhecimentos, a qual sempre vai ajudar a traçar minhas próximas escolhas e opiniões.
É hora de partir
Como dizem “time flies” ou no bom e velho português, “o tempo voa”. Realmente não parece que já passaram quatro meses desde que cheguei em Toronto. Essa é a primeira vez que fico tanto tempo longe de casa. Tudo passou muito rápido durante esse tempo, ao menos pra mim, já quanto a minha família, não sei dizer, mas geralmente dizem que “pra quem fica” a saudade e a espera pelo reencontro é sempre maior.
Durante essa minha primeira experiência no exterior, deveras aprendi muita coisa. Nunca vou esquecer dos primeiros momentos em terras canadenses, aflito por passar pelas autoridades e receber o tal carimbo no passaporte, oficializando minha entrada no país. Em seguida, a espera pela bagagem e mais tarde, a primeira ligação para minha família no Brasil, anunciando minha chegada. Foi estranho ouvir o tom agudo referenciando linha disponível que os telefones daqui fazem. É diferente do Brasil, o som é intenso e ao mesmo tempo assustador. Contudo, pode ser barato realizar uma ligação internacional, pois dependendo do cartão telefônico utilizado, pode ser possível falar por horas ininterruptas gastando apenas CAD$ 5 dólares, mas isso é assunto pra quem sabe outra publicação.
Enquanto estava organizando a viagem, ainda no Brasil, conversei com muita gente que já passou por aqui antes. As experiências são diversas, algumas inclusive contradizem outras, uns falam bem, outros falam mal, e as vezes até fica difícil saber para qual lado seguir. Não que seja ruim conhecer as histórias alheias antes de passar pela própria, pelo contrário, sempre é possível agregar alguma coisa, contudo, o importante é não ser levado apenas pelas opiniões dos outros, afinal, cada um tem uma visão diferente das situações e só vivendo na pele para poder tirar as próprias conclusões. Apesar de toda a informação ser válida, nem sempre tudo o que dizem é a única realidade, mas sim uma opção. Por incrível que pareça, sempre tentei estar mentalmente preparado para o pior, quem sabe por isso nada foi tão ruim quanto poderia ser, na verdade, até hoje, nada aqui foi ruim.
Bom, conforme eu dizia, logo após o primeiro contato com o Brasil, o próximo passo foi pegar um taxi até a tão famosa homestay. Chegando na casa fui formalmente recebido por toda a família. Os meninos ajudaram com a bagagem e a host mother mostrou meu quarto. Pela minha surpresa, um quarto ótimo. Cama de casal, TV e até uma mesinha para estudos. A primeira coisa que eu pensei foi “Como assim? Esse vai ser meu quarto? O que aconteceu com dormir debaixo da escada ou coisa do tipo?” Em seguida, ela perguntou se eu estava com fome, oferecendo um belo prato de ovos mexidos com salsicha. Sem querer eu pensei “Comida? Vocês realmente estão me convidando pra comer? Só pode ser pegadinha…”. Naquele momento eu percebi que eu havia tirado a sorte grande. Afinal, como eu já havia ouvido, a host family é uma espécie de loteria. Eles podem ser ótimos, como também podem ser péssimos, mas como é possível perceber, não tenho reclamações quanto a isso.
No dia seguinte quando a host mother foi comigo até a escola, demonstrando o caminho, assim como os ônibus e as linhas de metro que eu poderia usar, logo em seguida quando eu já estava com um mapa na mão e sozinho no trem em direção ao centro da cidade, encontrei mais dois brasileiros “perdidos” assim como eu, que por sinal estavam no mesmo vôo no dia anterior. Começamos juntos a explorar a cidade, ao menos uma pequena parte dela, e foi quando eu percebi que não havia porque ter medo, pois apesar da cidade ser muito grande, a coisa mais difícil que existe é ficar perdido em Toronto. Claro, algumas vezes você não sabe o caminho certo para chegar em derminado lugar, pega um ônibus errado, pega o trem que vai pra o lado oposto, mas pegunta pra um, pergunta pra outro, compara com o mapa e pronto, no fim sempre é possível chegar no local desejado.
Mais tarde, na escola, conheci gente de todos os cantos do mundo, pessoas simpáticas, extrovertidas, e assim como eu, dispostas a fazer novas amizades, o que tornou ainda mais agradável minha passagem por aqui, pois apesar de conhecer pouco sobre essas pessoas, eles compartilham do mesmo ideal que o meu, dispostos a partilhar conquistas e desbravar novos desáfios, sentimentos que estão interligados e que fazem toda a diferença.
Assim como tudo na vida, a experiência de um intercâmbio também tem dois lados, algumas vezes causando pavor. Acordar sentindo saudades da minha cama, sair na rua e pensar “O que eu estou fazendo aqui? Esse lugar não faz parte de mim!”, chegar em casa e não ter minha família para ao menos perguntar “como foi o meu dia?” e nem mesmo minha mãe para beijar, pode ser extremamente difícil. É normal, nem tudo são rosas, pois até as rosas tem espinhos. Além do mais, tudo é passageiro, nada dura para sempre, todo dia é uma página virada, novas experiências e aquela vontade de seguir em frente retomando o seu lugar.
Enfim, estou feliz por voltar pra casa, mas ao mesmo tempo triste por deixar o lugar onde fui acolhido nos últimos meses. No entando, acredito que é mais um ciclo que está sendo encerrado e tenho a certeza de que fiz meu melhor. O que resta agora é preservar toda a bagagem reunida durante esse tempo, seguindo a senda da vida, traçando um novo caminho, acreditando que novos ensejos estão próximos.
P.S.: Provavelmente essa foi a última postagem realizada durante a viagem. Porém, ainda tenho conteúdo para compartilhar, sendo que na próxima semana publicarei novos artigos, ainda comentando sobre minhas experiências no Canadá.
No outro lado do oeste
Já fazem mais de três semanas que a tia Cleuserene está atulhando meu Facebook com mensagens suplicando para eu não esquecer de comprar a pipoqueira que ela pediu quatro meses atrás, antes de eu sair de viagem. Afinal, esse modelo estava pra vender no eBay (em edição limitada) e como atrasou a aposentadoria dela naquele mês, a coitada não conseguiu comprar a dita panela.
Hoje resolvi sair para procurar. Estava adiando isso, pois a loja fica cerca de 20 km aqui da homestay, considerando que eu tenho de pegar duas linhas de metrô e um ônibus, levando quase 1 hora e 15 minutos de viagem para chegar até o local. Contudo, tracei a rota no Google Maps, comparando com o mapa de metrô, ônibus e streetcar oferecido pelo TTC. Como durante o trajeto o celular não tinha sinal de internet pra continuar com a rota e a localização por GPS quase nunca funciona, usei como localização uma das avenidas principais, a Finch Avenue West, que cruza a avenida onde o ônibus andava, a Islington Avenue, sendo essa última a mesma da loja. Em seguida, comecei a tentar localizar pelo número dos prédios o ponto mais próximo para desembarcar. Quanto a isso, não foi nada difícil.
Na volta, compra feita, missão cumprida, peguei o mesmo ônibus, porém, no lado oposto da rua, o qual me levaria para o ponto inicial, a Islington Subway Station, onde eu pegaria um trem até a Spadina Subway Station e outro até a Eglinton West Subway Station, considerando que essa última estação fica próxima da homestay. Conforme eu havia consultado no mapa e confirmado enquanto estava no ônibus, a Islington Avenue atravessa a Eglinton Avenue West, dessa forma, se eu desembarcasse na interseção entre as duas avenidas, poderia trocar o restante do trajeto na Islington e esquecer as duas linhas de metro, por outro ônibus direto até a Eglinton West Subway Station e foi o que fiz.
O ônibus que eu deveria pegar era o 32 ou 32A, que por sinal, o 32 é o mesmo que pego para chegar na escola todas as manhãs, até a Eglinton Subway Station, na interseção da Eglinton Avenue West com a Younge Street, quando a Eglinton Avenue passa a ser Eglinton Avenue East. Esperei pelo ônibus cerca de 10 minutos, pegando a linha 32. O motorista deve ter dirigido por cerca de 10 minutos também quando soltou “Attention Customers, this bus is going to out of service! [Atenção passageiros, esse ônibus está saindo fora de serviço!]”. Assim como as demais pessoas, desembarquei e fiquei no ponto aguardando pelo próximo ônibus. Achei estranho aquele ponto de ônibus, pois geralmente esses lugares possuem alguma identificação referenciando o TTC, seja no mapa fixado nos vidros da cabine ou mesmo em alguma publicidade, mas aquele ponto não demonstrava nada parecido. Esperei cerca de 5 minutos e avistei um 32A chegando, mas percebi que pela velocidade ele não estava com intenção de parar, fiz sinal, e de fato, ele não parou. Achei mais estranho ainda. Em seguida, reparei que um ônibus diferente da frota gerenciada pelo TTC parou, o letreiro frontal referenciava Mississauga, uma cidade vizinha aqui de Toronto, onde inclusive fica localizado o Toronto Pearson International Airport. Quase ao mesmo tempo, mais um TTC estava chegando e também não parou. Dessa forma, acabei concluindo que aquele ponto é exclusivo para ônibus intermunicipais, por isso, comecei a caminhar em busca de outra parada. Já estava noite, contudo, na quadra seguinte encontrei outro terminal de espera. Mais uma vez, devo ter aguardado por volta de 5 minutos, e apareceu um 32A. Embarquei e reparei que o ônibus estava vazio, somente o motorista e eu. Certo de que estava pegando o ônibus correto, escolhi um assento e sentei. O motorista partiu e pela minha surpresa na quadra seguinte ele virou a direita, a direira novamente, mais uma vez a direira e por último virou a esquerda, retornando para a Eglinton Avenue West, contudo, na direção oposta a qual eu embarquei. Foi então que eu pensei “What a fuck? Ele está indo para o lado errado! Para onde esse cara está me levando?”. Continuei achando que estava sendo levado para a direção errada quando cheguei a conclusão de que o motorista estava certo, obviamente, eu quem estava errado, desde a interseção na Islington com a Eglinton West, pois sem pensar, quando eu desembarquei do ônibus que estava na Islinton, tomei qualquer lado da Eglinton West, sem saber se era o “oeste correto” ou não. Nesse meio tempo, eu já havia perdido mais de 50 minutos. Checando no mapa, tudo começou a fazer sentido, pois ele retornou logo após eu embarcar porque era o fim da linha, provavelmente se eu encontrasse algum ônibus que continuasse seguindo o caminho que eu queria fazer, em poucos minutos estaria em Mississauga, saindo de Toronto.
No entado, perdido eu não estava, só estava tentando ir para o lado contrário do que deveria, enquanto os ônibus estavam tentando me levar para o lado correto. E mais uma vez, eu cheguei a conclusão de que em apenas 4 meses é impossível desenvolver um senso de direção preciso em uma cidade do tamanho de Toronto.
Provavelmente nesse momento, caso a tia Cleuserene esteja lendo essa postagem, ela deve estar culpando sua consciência por ter insistido nessa compra, pois quase fez seu sobrinho querido perder o caminho de casa, sem contar que eu estava carregando uma pipoqueira o tempo todo. Ao menos eu aproveitei o tempo para ouvir minha playlist de podcasts, que por sinal, ainda continuo atrasado com alguns episódios.
É tipo Crepúsculo
Terça-feira é dia de cinema em Toronto. O principal motivo é o preço reduzido em qualquer cinema da cidade, variando em torno de 30% ou 40% a menos que o valor integral. Por incrível que pareça, na minha cidade no Brasil, Novo Hamburgo / RS, terça-feira também é dia de preço reduzido no cinema. Talvez seja uma simples coincidência ou quem sabe exista uma lei mundial decretando que todos os cinemas no mundo devem sofrer variação de preço (para menos) nas terças-feiras, oferecendo assim a oportunidade para as classes desprovidas de capital também desfrutarem uma poltrona confortável e uma tela medindo algumas centenas de polegadas. Se é que existe algo do gênero, ao menos Novo Hamburgo e Toronto estão seguindo a norma.
Na última terça-feira (20/11/12) foi minha terceira vez no cinema aqui em Toronto, sendo que duas delas ocorreram provavelmente no cinema mais barato da cidade, o Rainbow Cinenas, custando apenas CAD$ 5 dólares, e a outra ocorreu no Cineplex / Silvercity, custando em torno de CAD$ 8 dólares. Na primeira vez assisti Premium Rush, na segunda assisti Hope Spring e na última assisti The Twilight Saga: Breaking Dawn: Part 2. Se você entendeu a tradução do último título, sim, pode acreditar, eu assisti Crepúsculo (blá, blá, blá, parte 2), mas calma, tudo tem uma explicação.
Já faz uma semana que o pessoal da escola estava planejando reuinir um grupo e todos juntos aproveitar a tarde em uma sessão de cinema. Quando fui convidado, obviamente perguntei o filme que iriamos assistir, e recebi como resposta “something like ‘Crepúsculo’ [alguma coisa parecida com Crepúsculo]”, considerando que algumas vezes quando brasileiros e espanhóis (considere latino-americanos que falam espanhol também) estão juntos e não conhecem o termo em inglês, falam o mesmo em espanhol ou português, dependendo de quem está falando, afinal, boa parte das palavras tem a pronúncia e mesmo a grafia similar em ambos os idiomas. Analisando a situação, eu pensei “bom, se é alguma coisa parecida com Crepúsculo, pode ser que não seja tão ruim quanto Crepúsculo, afinal, é um filme diferente“. Doce ignorância!
Chegando no cinema, a galera já na empolgação pra assistir o filme e em um minuto de atenção dedicado para ler o banner referente ao mesmo, leio “Part 2”. Começo a refletir e sabe aquele momento quando tudo começa a fazer sentido? Pois é! Perguntei pra menina que estava do meu lado: “Is it some ‘Crepúsculo’ part 2″? [Esse filme é alguma parte 2 do Crepúsculo?]” Recebi como resposta “Yeah, I told you! [Sim, eu te disse!]”. Nessa hora eu só pensei “O que aconteceu com o LIKE Crespúsculo?”.
Durante a semana, entre um papo e outro, até ouvi o pessoal falando sobre “Twilight”, contudo, confesso que eu nem mesmo sabia ao certo o significado de “crespúsculo” em português, muito menos iria saber que a tradução para o inglês é “Twilight”.
Enfim, ignorância da minha parte, bugs, delays na comunicação, eu realmente não gostei do filme. E não venha me dizer que é porque eu não assisti a parte 1 ou coisa do tipo, pois, não faço questão alguma de assistir. Cá entre nós, esse não é o tipo de filme que faz meu estilo. Contudo, respeito o pessoal que curte, pois como dizem, “gosto não se discute”.